segunda-feira, 9 de julho de 2012

Ontem fez 3 meses que estou namorando. Nos projetos de namoros anteriores sempre pensava: É só um dia, e dai? Mas isso não aconteceu dessa vez, não escrevi nada pra ele, não falei nada sobre o dia, e olha que fiquei com ele o dia todo, e senti falta de ter sido um dia fora do comum.
Quando cheguei em casa, estava sozinha, e devido meu problema de pensar demais, não consegui ficar tranquila. Fiquei chateada por ele não ter falado nada, chateada por eu não ter falado nada, chateada por fazer uma semana ou mais, que não ganho um beijo daqueles de começo de namoro. E chateada.
Mandei uma mensagem sendo grossa, e recebi uma do mesmo tom ou até pior. Então, além de chateada, fiquei com raiva. Sem saber se alguém tinha culpa de eu estar daquele jeito, ou se a culpada era eu mesma.
Raramente reclamo de coisas, justamente por achar que sou a culpada por elas estarem erradas, ou não como gostaria que estivessem. Talvez seja um defeito, talvez isso me corroa por dentro.
Enfim, não sei o porquê estou escrevendo tudo isso, apenas precisava jogar em algum lugar pra eu ler dias depois e ver como consigo ser ridícula.
Ai ai. Estou precisando de um abraço, ou chorar no ombro de alguém, não por ter motivos, mas apenas porque às vezes quero isso. E nem todo mundo tem saco para te colocar no colo e mimar.
Que se foda. TPM passa. E essa carência também passará. Ou não.


sexta-feira, 22 de junho de 2012

Sabe aquele silêncio constrangedor? Aquele silêncio que parece que está te condenando? Aquele silêncio que sufoca? Tenta falar algo, mas ganha palavras monossilabas como resposta. Então desiste de tentar resgatar alguma coisa. Isso não acontece sempre. E quando acontece um tipo de vazio se abre por aqui.
E até agora estou me perguntando, será que o silêncio todo foi por causa da falta de comunicação anterior? Só porque não expliquei nos mínimos detalhes um pedido?
Então você desliga o celular, vem escrever, escreve, vai para cama ler e dormir.
Será? Seilá.

domingo, 1 de abril de 2012

Na possibilidade de uma pessoa ler.

Ela não sabia o que sentia. E até agora não tem certeza. Ela não sabe exatamente o que está escrevendo, só sabe que quer escrever, quer botar para fora. E era isso que escrever significava antes.
E não importava quem leria, mas parece que me importo agora. E a terceira pessoa misturada com a primeira é proposital.
Eu só sei que, às vezes sinto uma vontade enorme de dizer o que sinto.
Eu vivo falando que não sou romantica, mas... eu sou mais romantica do que eu mesma imagino. Eu sonho mesmo, às vezes apenas, mas sonho.
Enfim, não importa. Eu deveria ir dormir, e nunca mais beber, pois sinto a dor das pessoas ao redor. Mesmo não saindo e não bebendo, sinto. E WTH estou dizendo? Enfim, vai entender.
Uma moça, Franciele o nome, estava no Democrata. Com um cara, parecia ser um pouco mais velho, se não me engano ela disse que era irmão dela. Acompanhada, e sozinha, eu via isso nos olhos dela. Quando ela olhava para mim, e via que eu também estava olhando, e como se sentisse vista.
Pedi o nome e o número do celular dela. Eu acabei de mandar uma mensagem, ela deve estar achando que sou lésbica, mas estou apenas dando a importancia que uma pessoa precisa. Talvez ela não responda, eu espero que responda, mas... ao menos, espero que se sinta bem em responde, ou amo menos que se sinta bem ao ver minha mensagem.
Ela não sabe, mas de certa forma é importante para mim, e eu não sei, mas o destino sabe o que fez.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Eu...


Eu costuma escrever. E costumava sonhar bem mais, costumava ser um pouco mais boba. Eu lia romances, eu chorava. Eu lia coisas banais, eu ria das coisas banais. Eu vivia em um mundo que não era esse, era um mundo dentro de mim mesma. Eu abandonei essas coisas. E eu não sei dizer quando foi que abandonei.
Eu parei de fazer minhas leituras exóticas. Eu já não tenho mais o que falar quando alguém pergunta sobre o que quero conversar. Acho que perdi a graça.  E não sei aonde ela foi parar.
Eu não falava tanto palavrão. Eu andava com garotas. Eu ficava menos sozinha do que hoje. Já não sei se perdi isso quando sai de Primavera. Se perdi isso quando decidi apenas, e somente estudar. Ou se perdi isso quando o Facebook virou febre.
Diga para eu dissertar sobre isso, que irei fazer uma redação, com introdução, desenvolvimento com no máximo três argumentos, e conclusão com retomada rápida do problema-tema. Mas... se pedir para eu escrever um poema, não sei se vou conseguir.
Tentarei me encontrar, ou talvez eu apenas tenha mudado. Porém, foi uma mudança que não sei se melhorou, ou piorou. Apenas sei, que quero aquela garota de volta. Eu costumava gostar dela.
Ei Paola! Se você estiver lendo isso, por favor, volte para cá.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Desafio


Há meses não escrevo nada, já que não escrevia, pelo menos deveria desenhar, mas existe um pequeno detalhe, eu não sei desenhar, da mesma forma como não sou boa com o que escrevo. É tudo uma questão de prática, esse é o problema, não prático.
            Então, um amigo, Luiz Luna, do blog Complexo de Cassandra, me mandou um desafio, e confesso que só irei responder por gostar dele e por fazer tempo que não posto.

Responder 7 perguntar, com 7 respostas e indicar 7 blogs

7 coisas que tenho que fazer antes de morrer:
  • Ficar rica.  
  • Conhecer o Egito e a Europa em geral. 
  • Ser mãe. 
  • Escrever um livro. 
  • Comprar uma fazenda para minha mãe.
  • Aprender a me controlar.
  • Fazer uma biblioteca em casa.
7 coisas que mais digo:

  • Sei.
  • Acho
  • Hm’.
  • Ah
  • Nossa
  • É
  • Sua linda, ahahha
7 coisas que eu faço bem:

  • Provas de Geografia.
  • Escutar os outros.
  • Mandar sms.
  • Sorrir.
  • Ficar em casa.
  • Ser um tanto irônica.
7 defeitos meus:

  • Ser controladora
  • Morder a boca até sangrar
  • Mentir para ficar sozinha
  • Magoar pessoas com facilidade
  • Procrastinar
  • Ter preguiçar de fazer melhor
  • Deixar coisas inacabadas

7 coisas que amo:

  • A Pietra
  • Não ser cega (apesar de quase)
  • Batata frita com bife
  • Assistir filme com chuva
  • Usar casaco
  • Ler
  • Pisar no chão frio
7 qualidades minhas:

  • Educada
  • Responsável
  • Protetora
  • Comunicativa
  • Ser confiante

7 blogs que vão receber o desafio:

Não tenho contato com muitos blogs, mas...


É, eu sei, pelo visto não sou boa com contas.

hoje acordei


Hoje acordei querendo ver as estrelas
Mas já estava de dia

Hoje acordei querendo dar bom dia aos vizinhos
Mas não tenho vizinhos

Hoje acordei querendo tagarelar
Mas só tinha um espelho

Hoje acordei...
Mas eu ainda estava dormindo

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Três vezes amor

Uma vez cheguei a acreditar que algo chamado destino existia, e com o passar do tempo vi que as coisas são meras coincidências. Em 2008 comecei a conversar com um garoto, que em pouco tempo se tornou meu melhor amigo, no Natal daquele ano ele me ligou, é bem provável que eu nunca esqueça a sua voz. Ele era apaixonado por uma garota, nunca consegui entender da onde havia surgido aquilo, sendo que eu estava ali toda hora, e no que fosse necessário me dobraria por ele, mesmo com as distancias, mas certas coisas você não contesta, só se espera a hora certa. Nesse mesmo ano ele estava prestando vestibular e se passasse iria pagar algumas “promessas”, uma delas era ler um livro que indiquei, e talvez esse livro tenha um significado especial para ele, sempre que vê-lo se lembrará de mim. Em 2009 as coisas mudaram um pouco, a garota que ele havia se apaixonado foi uma ilusão, e quem estava ali? A melhor amiga. Eu nem ligava de ser algum tipo de consoladora, só queria fazer com que ele voltasse a ser o meu amigo, e foi o que aconteceu, ele se preocupava comigo e eu com ele, mesmo que fosse o tipo de preocupação que gerava intriga, afinal ele sempre estava certo e eu era a que fazia as “cagadas”.
Bem, pularei para a parte em que eu começo a me sentir carente e um garoto que mal me conhecia se declarou para mim e bem começamos a namorar, eu realmente achava que ia ser bom, principalmente para esquecer este amigo. Foi difícil contar a ele o que havia acontecido, e foram muitas coisas ao mesmo tempo, sentimentos jogados na mesa para serem debatidos, mas eu já havia acabado com qualquer chance de tê-lo, brigamos e achei que para ele o melhor era não falar comigo, mas não consegui, exatamente um ano depois dele ter me ligado pela primeira vez eu estava ligando para ele, amenizou um pouco a situação.
Começo de 2010, eu terminei com o projeto de namorado, pelo único motivo de pensar apenas em meu amigo, e assim começou uma nova fase de fazer planos, montar sonhos impossíveis e finalmente pela primeira vez parecer ter um relacionamento com o tal amigo, mas tudo que é bom dura pouco. Ele conheceu uma garota, dessa vez uma boa garota, e colocamos um ponto final em nosso projeto de romance.
Esse ano liguei para ele em seu aniversário, mesmo sabendo da nova menina, apenas queria mostrar que eu ainda existia, porém expectativas geram frustrações, em meu aniversário esperei que ele me ligasse... É, apenas esperei.
Eu gostaria de dizer que não me importo de não ser a mulher da vida dele, mas me importo sim, porém nunca irei demonstrar isso em qualquer conversa com ele, continuo sendo uma amiga, e de certa forma as coisas com ele e a namorada vão indo bem, eu não serei a pessoa que atrapalhará, antes mesmo de pensar nisso me lembrarei do quanto ele está feliz.
Três vezes amor é mais um das comédias românticas “hollywoodianas”, e chorei, mas chorei por ser tão parecido com o que acontece comigo e ele, três mulheres diferentes e um livro que marca o último pedaço de alguém que ele gosta, ok, não é tão parecido assim com nossa história, mas escreverei aqui um trecho que acontece no filme:
- Abandonei Paco, e percebi que precisava contar a alguém, quando percebi quem essa pessoa era foi tão inesperado. É como se algo estivesse na sua frente e você fosse cego demais para ver.
Willian pega um anel de noivado.
- O que é isso?
- Tenho novidades para você também.
April tenta correr.
- Ei, o que houve?
- Não acha estranho que estamos nos correspondendo por tanto tempo e esqueceu de me contar: A, está apaixonado e B, está apaixonado?
- Eu disse que estava namorando.
- Namorando... Acabou de comprar um anel de noivado.
- Desculpe, acho que estava nervoso para te contar.
- Por que ficaria nervoso para me contar?
- Eu não sei, amo muito essa garota, gostaria que ficasse feliz por mim.
- Posso ficar feliz por você, claro que posso.
Eles se abraçam.
Pobre April, é como a personagem na história que sempre foi amiga, então percebe que não quer ser só a amiga, quer ser a namorada, só que é tarde demais.

Bem, é isso. Não sei o motivo exato de fazer um post assim, mas até hoje gosto tanto dele, mesmo que mal conversamos, eu ainda espero o dia em que o verei pela primeira vez, e apesar de as vezes eu não ter fé em casamentos ele foi o único cara que me faz pensar em casar(mesmo colocando que ainda tenho 17 anos). Em Três Vezes Amor, o personagem Willian teve três namoradas, se casou com uma delas, teve uma linda filha, mas eles se divorciam, o filme tem a maioria do tempo em flashback, onde ele conta a sua filha a história de como conheceu a mãe dela, ele usaria nome fictícios para as três namoradas, e ela teria que descobrir qual delas era sua mãe. Bem, Willian no final fica com April, a amiga, porém isso não passa de ficção.

P.S: Você ainda derrete meu coração, G.L.
P.S²: Eu nem lerei uma segunda vez esse texto, pois estarei correndo o risco de não postar, me desculpem por qualquer erro.
P.S.³: Willian não mudou o nome de April ao contar a história. Por que? Ele não sabe.